Legião: Um Olhar Sobre o Reino das Sombras
Robson Pinheiro, pelo espírito Ângelo Inácio
Resumo: Interpelado por Jesus para que se identificasse, a entidade responsável por um grave processo obsessivo respondeu: Meu nome é Legião pois somos muitos. Desde então, o Envangelho relata inúmeros acontecimentos nos quais os representantes das trevas são confrontados com a política divina, expressa por Jesus nos seus ensinos. Este livro pretende realizar um esboço da estrutura extrafisica das legiões de seres que se opõem ao Cristo e seus enviados.
Editora: Casa dos Espíritos | Número de Páginas: 502 | Ano: 2006 | Gênero: Romance
Resenha: Eu demorei muito para ler este livro. Na primeira tentativa, li alguns capítulos e acabei doando para o Centro Espírita. A história de “Legião” me parecia por demais surreal, até conhecer de perto os trabalhos de desobsessão e ouvir os relatos dos irmãos que ainda vivem nas regiões trevosas.
Legião é um livro forte e contundente, que retrata a vida dos chefes do Umbral e de suas artimanhas para enfraquecer os encarnados.
O autor espiritual, Ângelo Inácio, foi repórter quando viveu aqui na Terra e sua linguagem é jornalística, narrativa e detalhada, o que nos leva para dentro de suas histórias.
Se você não tem medo da verdade, leia Legião!
Trecho
Assim que pronunciou essas palavras, Pai João nos chamou a atenção para dois jovens que passavam em frente a uma casa noturna, inebriados com a idéia de adentrar no ambiente eletrizante. Paramos do lado de fora, observando o trânsito de pessoas, quando o pai-velho apontou em direção ao solo,próximo aos pés das pessoas, particularmente dos dois jovens. Algo parecido com baratas surgia por onde pisavam; porém, as formas pareciam ser feitas de plástico. Moviam-se pernas acima, como que absorvendo dos encarnados alguma espécie de alimento invisível, mas necessário. Novamente foi Pai João quem nos orientou: – As baratas, meus filhos, são animais de hábitos noturnos. Nesse período é que saem do abrigo para alimentação, cópula, oviposição, dispersão e vôo. Portanto, as formas-pensamento inferiores,quando assumem a aparência de baratas, são classificadas como parasitas noturnos. Naturalmente, são encontrados onde há maior concentração de energias mentais desequilibradas e maior número de pessoas reunidas, cujo hálito mental esses parasitas absorvem, a fim de se manterem vitalizados.”Durante o dia, as baratas que convivem com os humanos esquivam-se da luz e das pessoas; entretanto, algumas condições especiais contribuem para seu aparecimento diurno, tais como excesso de população, falta de alimento ou água, ocorrência de coisas estragadas, com odores em geral desagradá-veis aos humanos, além de locais com pouca higiene. Quando consideramos os parasitas astrais elaborados e mantidos através de formas-pensamento inferiores com feição de baratas, podemos entender que o fluido mórbido que serviu de matéria-prima para esses insetos também tem comportamento noturno, tal qual suas duplicatas do mundo visível. São formas parasitárias comumente encontradas em ambientes fechados e possuem hábitos que contrariam a higiene mental e espiritual. Por analogia, são atraídas para lugares onde se encontra uma população encarnada que adota hábitos compatíveis com os seus, onde, ainda por cima, não há muita luz natural. Tais criações não assimilam corretamente as radiações solares, por isso a atração por locais que funcionam à noite. Como regra, sugam as energias de seus hospedeiros a partir dos membros inferiores, provocando nos encarnados uma descompensação energética intensa.”