Resumo: Trata-se do terceiro volume da Trilogia ” O Reino das Sombras”, composta também dos livros Legião – um olhar sobre o reino das sombras e Senhores da Escuridão. O repórter do além Ângelo Inácio, juntamente com os guardiões Watab e Anton e sob a supervisão de Pai João de Aruanda irá desvendar ainda mais a fundo o submundo astral, entrando em contato com os dragões ou daimons, entidades que já não reencarnam mais na Terra devido ao altíssimo comprometimento com as Leis Divinas.

 O livro começa no ano de 1997, quando o médium está em coma e é socorrido pela equipe médica de Joseph Gleber, um dos imortais citados em outras obras da trilogia. Em uma conversa com Willian Volts, Júlio Verne e Ranieri, a missão de Ângelo Inácio junto aos encarnados lhe é revelada. O livro aborda temas importantes, tais como o ” fim dos tempos”, o impacto das comunicações na modernidade, a “segunda morte”, as drogas virtuais, os agêneres e as artimanhas dos dragões para dominarem o nosso planeta.

Ficha Técnica
Gênero: Romance mediúnico
Ano de lançamento: 2010
Páginas: 640
Acabamento: brochura
Formato: 14 x 21cm

Comentário: Conforme relatei em Senhores da Escuridão, eu demorei bastante para terminar de ler esta trilogia. Acredito que o tema escatologia não é um dos mais confortáveis para a maioria de nós e vejo nestas três obras uma oportunidade de entrarmos em contato com assuntos polêmicos no meio espírita, mas que ao mesmo tempo possuem um caráter revelador.

A Marca da Besta segue o mesmo padrão de seus antecessores, onde o espírito Ângelo Inácio descreve o que viu no submundo astral. São relatos fortes e contundentes. Escolhi para publicar nesta resenha, o trecho onde a internet é mostrada como forma de hipnotizar os encarnados a fim de servirem como subservientes das trevas. É um trecho para reflexão, onde o guardião Anton chama as redes sociais de “drogas virtuais”  O assunto será abordado em detalhes no capítulo 10.

Atualmente, é muito comum nos depararmos em locais de lazer, por exemplo, com famílias inteiras conectadas em seus modernos smartphones, uns indiferentes aos outros e ao que passa ao seu redor. Vejo muita gente deixando de viver o mundo real para viver quase que exclusivamente no mundo virtual. E, segundo Anton, tal comportamento não passa despercebido dos agentes das trevas. Precisamos ficar mais alertas para podermos usar a tecnologia a nosso favor e não contra nós.

Trecho:

— Como podemos ver a situação das pessoas, no século atual, diante dos avanços da tecnologia? Preocupo-me sobretudo no que se refere à internet e às possibilidades que ela coloca à disposição.  Quais são os possíveis  transtornos causados  pelo mau uso da internet? Existe um perigo real rondando aqueles que se entregam ao seu uso indiscriminado?

Anton, respirando fundo, como a escolher as palavras certas para a resposta que pretendia dar, olhou-nos com visível preocupação quanto ao alcance da pergunta.

— Na atualidade, levando-se em consideração o sistema, no qual se baseia a civilização, as comunidades  espalhadas em todo o globo dependem de tecnologias de ponta, dos avanços da telemática e das técnicas mais modernas  de comunicação para  sustentar sua infra-estrutura. Desde o tráfego de aeronaves ao arsenal de computadores, que mantêm o sistema bancário e financeiro operando, passando pela administração dos países e da vida de bilhões de cidadãos — praticamente nada, hoje, funcionaria sem o uso de tais ferramentas. Há inúmeros xemplos: os sistemas que controlam a qualidade do meio ambiente, os hospitais e suas redes críticas; muitíssimos, outros setores  da vida civilizada, não podem prescindir do esquema avançado da tecnologia,  particularmente da internet. (…) Desse modo, as relações humanas globalizaram-se, internacionalizaram-se a tal ponto, que se torna impossível imaginar, no atual estágio da humanidade, uma forma de se viver sem o uso da internet e da informática, que a cada dia dá passos mais avançados em torno de novas e diversificadas descobertas. Mas essa revolução do conhecimento, da  informação e da inteligência humana,  não passa  incólume diante da ação de  espíritos muito mais experientes do que os homens encarnados. Sob  esse prisma, buscamos estudar como a hipnose e a indução magnética estão se tornando também cada vez mais difundidas e globalizadas, usando os recursos da mídia, da tecnologia e do  ciberespaço.  Não há como circunscrever a atuação  dos espíritos das sombras  e, lamentavelmente,  vemos avançar também as modernas técnicas de obsessão, com o aparecimento da internet e dos meios de comunicação mais modernos. O uso de drogas virtuais, a dependência  crónica de salas de bate-papo, chats, redes sociais, entre outras ferramentas,  têm contribuído,  também,  para  a derrocada dos valores morais, éticos e humanitários pois, através desses mecanismos, os lares são invadidos, perde-se a privacidade, e o domínio das mentes torna-se algo muito mais real do que nos filmes de ficção.

 
BLOG DO LIVRO ESPÍRITA © 2024 | Todos os direitos reservados | Design By Duy Templates

Scommesse sportive in italia 888sport