Independente de ser o líder da Igreja Católica, o Papa Francisco, em sua visita ao Brasil, deixou uma bela lição de humildade para todos nós. Já tem até espírita achando que o Papa Francisco é a reencarnação de São Francisco de Assis. Isso eu não sei dizer e acho até um certo exagero, mas confesso que me emocionei frente a algumas atitudes e palavras do padre que escolheu o nome de São Francisco para representá-lo.
O Papa Francisco andou por diversas partes com um sapato velho. Rezou junto com evangélicos, os mestres da intolerância religiosa. Recebeu presentes de candomblecistas. Visitou favelas. Disse não ser ninguém para julgar os homossexuais. Incentivou os jovens na luta contra a corrupção. Assumiu que a Igreja Católica vinha perdendo seguidores para os protestantes por ter deixado de dar a devida atenção aos seus fiéis. Em outro momento, numa missa do Vaticano, falou que a Igreja deve receber em seu seio as mães solteiras.
Papa Francisco vem pregando o amor, a tolerância às diversidades, a união dos povos. Tem feito o que todo líder religioso deveria fazer. Por isso merece todo o nosso respeito e admiração. Deixo registradas aqui algumas de suas lições de humildade:
- Em comunidade carente, papa Francisco entrou em templo da Assembleia de Deus e orou Pai Nosso com pastores e fiéis
- Papa Francisco agrada todas as tribos
- Em missa, papa Francisco defende batismo de filhos de mães solteiras
- Gestos simples de Francisco melhoram imagem da Igreja
- Fotografia do sapato velho do Papa subindo a escada não significa desleixo”, mas de liberdade interior
- Fantástico exibe entrevista exclusiva com Papa Francisco
“É preciso valorizar a originalidade dinâmica que caracteriza a cultura brasileira, com a sua extraordinária capacidade para integrar elementos diversos”, disse Francisco, ovacionado pelas 2000 pessoas presentes. “A convivência pacífica entre as diferentes religiões é beneficiada pela laicidade do Estado, que respeita e valoriza a presença do fator religioso na sociedade, favorecendo suas expressões concretas”, concluiu, cumprimentando também o babalaô Ivanir dos Santos (57), defensor do direito constitucional à liberdade religiosa. “Pela primeira vez um representante do candomblé é recebido por um papa. Isso é inédito”, destacou Ivanir.