Esta obra é um lançamento da Editora do Conhecimento. Trata-se de uma análise por parte da médium Mariléa de Castro sobre o livro O Sublime Peregrino, ditado por Ramatis a Hercílio Maes na década de 60.
Em O Sublime Peregrino, Ramatis mostra um Jesus muito diferente do que conhecemos através do Novo Testamento. Ramatis afirma ter tido contato com o Mestre na Palestina e que também teve acesso aos registros etéricos da época em que Jesus esteve encarnado.
No início da obra Um Jesus que nunca existiu, encontramos uma compilação do preâmbulo de O Sublime Peregrino e a informação de que os quatro evangelhos foram adulterados.
Entre o que os evangelistas ouviram, disseram ou escreveram, e os relatos que chegaram ao vosso século, há contradições, por vezes flagrantes e absurdas, em razão da intervenção indébita que os quatro evangelhos sofreram posteriormente, para atender a certos interesses religiosos. As autoridades religiosas, quando da formação da nova Igreja, ajustaram narrativas particulares à biografia de Jesus, interpondo nos evangelhos originais certos mitos já consagrados por outras crenças. (pg 11)
Segundo os autores, os evangelhos quando observados mais atentamente, atribuem a Jesus atitudes inaceitáveis e deprimentes, retratando um Jesus “colérico, vingativo, mesquinho e pusilânime”. Neste livro, encontramos as seguintes informações:
- Jesus não é Cristo
- Seu maior sacrifício não foi a morte e sim a descida vibratória para reencarnar na Terra
- Jesus não nasceu na mangedoura
- Jesus não ia às festas e nem jejuou 40 dias no deserto
- Nunca houve a ressureição de Lázaro
- Jesus não caminhou sobre as águas
- Jesus não expulsou os vendilhões do Templo
- O beijo de Judas não aconteceu
- Devido ao altíssimo padrão vibratório, mesmo que não tivesse sido crucificado, o corpo físico de Jesus talvez não conseguisse sobreviver por mais tempo
- Jesus foi concebido como todos os outros seres humanos
É um livro intrigante. Li O Sublime Peregrino há mais de 10 anos atrás. Me recordo que fiquei com a impressão de um Mestre mais amigo e amoroso do que o passado pelas escrituras. Acredito que toda a verdade sobre Jesus ainda não esteja ao nosso alcance, mas também acho pouco provável que o Mestre e Governador Sideral tenha sido colérico como aparece na Bíblia. Um Jesus que nunca existiu é um livro para reflexões.
Sinopse: Este novo livro, baseado na obra de Ramatís, enfoca especificamente a denúncia dessas inverdades: coisas que Jesus nunca fez, “milagres” que não realizou, palavras que não disse e gestos que nunca teve, e que compõem um perfil inautêntico de um Jesus que nunca existiu, mas foi aceito sem discussão por vinte séculos.
É uma forma de sacudir a coleira com que interesses mesquinhos imobilizaram a consciência dos cristãos, e permitir que emerja, sem as vestes rotas da crendice, do mito, do absurdo e da incongruência ofensiva, o Jesus que realmente passou por aqui, mudou o mundo e resgatou as nossas consciências, conquistando nosso amor pela eternidade.
Ficha Técnica
Título: Um Jesus que nunca existiu
Autor: Ramatís
Coautor: Mariléa de Castro
Formato: 14x21cm
Páginas: 104
Trecho de O Sublime Peregrino
Jesus, embora fosse um anjo exilado do Céu, viveu junto aos terrícolas lutando na vida humana com as mesmas armas, sem privilégios especiais e sem recorrer a interferências extraterrenas para eximir-se das angústias e dores inerentes a sua tarefa messiânica. O seu programa na Terra destinou-se a libertar tanto o sábio e o rico, como o iletrado e o pobre; por isso enfrentou as mesmas reações comuns a todos os homens, suportando as tendências instintivas e os impulsos atávicos, próprios da sua consituição biológica hereditária.