Lançamento da VivaLuz Editora, em Filhos do Amor temos um belo romance mediúnico que conta a história de duas encarnações dos principais personagens.

A primeira parte é passada na Bahia, no final do século XIX. João Paulo é um jovem padre que chega a cidade de Feira de Santana a fim de assumir a paróquia local. Conhece a família de José Raimundo, um rico comerciante, casado com Emelinda e pai de Maria Tânia e Josefina. O sonho de Raimundo é ter um filho homem, mas sua esposa, devido a saúde debilitada,  não pode mais ter filhos.

Zilda, a dona do bordel, é amante de Raimundo e para ter seu amor em definitivo resolve engravidar e acaba dando a luz a um menino. Mas Raimundo frustra os sonhos de Zilda, arrancando-lhe o filho e levando-o para ser criado em sua casa. 

Zilda passa a sentir muito ódio do amante e entra num processo obsessivo, não querendo se alimentar e nem sair da cama. É auxiliada então pelo padre João Paulo, que mesmo com suas palavras de perdão e paciência não consegue impedir que Zilda se vingue de José Raimundo.

Ela contrata um rapaz para seduzir Maria Tânia, engravidá-la e abandoná-la em seguida, levando a moça ao desespero e ao suicídio.

Zilda e outros personagens passarão um bom tempo no Umbral depois de desencarnarem e encontrarão com Padre João Paulo em uma colônia espiritual a fim de planejarem nova encarnação.

A encarnação posterior se passa nos anos 80. Zilda reencarna para uma vida de muitas provações. Receberá como filhos o grande amigo Padre João Paulo, Pedro e Maria Tânia.

Seu primogênito Paulo irá para um orfanato e lá conheceremos outros personagens que se dedicam ao cuidado com os pequeninos, que por motivos diversos, se viram separados de seus pais.

É um romance gostoso de ler e repleto de ensinamentos doutrinários,cujo tema central é a Lei da Causa e Efeito.  Possui 368 páginas, fonte de tamanho médio e fundo beje.

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Trechos:

Passados os primeiros dias de adaptação, o novo padre começou as modificações. É claro que nem todos os moradores da cidade lhe davam apoio, alguns se sentiam ofendidos em seus interesses e começaram a se opor. Mas João Paulo não se deixava influenciar por opiniões contrárias. Não permitia lugares marcados e exclusivos nas missas. Todos eram iguais perante Deus, por isso os mais humildes poderiam ocupar qualquer lugar dentro da igreja. No confessionário também não existia privilégio: atendia por ordem de chegada, fazendo com que se misturassem pobres e ricos na fila de espera.

Maria Zilda havia se apegado a José Raimundo como jamais acontecera com outros homens em sua vida. Desde que o conhecera lhe fora fiel e nunca mais homem nenhum se deitou em sua cama.  Sentia-se traída e despedaçada em seus mais íntimos sentimentos
como mulher.  Sentia-se usada. Nutrira a esperança de que dando-lhe um filho como ele tanto almejava, o comerciante iria tirá-la da casa de prostituição e lhe proporcionaria uma vida digna. Por isso não o perdoava e esperava uma oportunidade para atingi-lo na sua mais cara afeição

 
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